sábado, 16 de fevereiro de 2013

CARTA DE AGRADECIMENTO



                                             Venho através deste agradecer a toda  a Imprensa Esportiva Paraense pelo apoio recebido ao longo destes quase 12(doze) anos em que estive no Depto. Médico do Paysandu Sport Club.
                                              Foram longos anos de convívio harmonioso, ético e acima de tudo responsável nas informações veiculadas, respeitando-se momentos em que a informação não podia ser passada, quer pelo sigilo médico profissional, quer fosse por estratégias montadas pela Comissão Técnica, como forma de criar duvidas na equipe adversaria.
                                              Saio do clube que admiro e respeito, por contingencias alheias a vontade, mas que tornaram-se imperiosas. Porém gostaria de ressaltar que deixo o clube por livre e espontânea vontade e sem atrito com qualquer pessoa ou  setor, mas sim devido as minhas limitações de horário e tempo que me impuseram esta saída.
                                             Gostaria ainda de agradecer a todos os colaboradores sem exceção, a todos os ex-Presidentes começando por Arthur Tourinho, Luiz Omar Pinheiro e o saudoso “Seu”Miguel Pinho, não podendo faltar um abraço fraternal no atual Presidente Vandick Lima, cuja amizade remonta dos tempos deste quando ainda jogador, que Deus o ilumine e reconduza o Paysandu para novos momentos de gloria.
                                            Me perdoem ao texto longo mas a Fiel Bicolor não pode ser esquecida, pelas ternas e eternas palavras de incentivo a mim dirigidas, Fiel esta que me proporcionou momentos de pura emoção.
                               Mas peço permissão para neste momento fazer um agradecimento especial a dois profissionais que me receberam e acolheram como a um irmão quando da minha chegada em 2002, que são meus grandes amigos Wilson Fiel e Junior Furtado, profissionais de elevado saber cientifico e caráter ilibados.
                                              Começo e encerro mais uma vez agradecendo a toda a Imprensa Esportiva, sem citar nomes, para não correr o risco de cometer injustiças,  pela possibilidade de mais uma vez poder externar meus pensamentos.

                                                Obrigado e um até breve.
                                                Atenciosamente,


Belém, 15 de fevereiro de 2013.


Em breve estaremos atualizando nossa página com vários assuntos de interesses múltiplos.

sábado, 26 de março de 2011

VÍDEO-ARTROSCOPIA DE JOELHO - ORIENTAÇÕES

VÍDEO- ARTROSCOPIA DE JOELHO

          É um procedimento cirúrgico utilizado para visualizar, diagnosticar e tratar de problemas nas articulações. Neste tipo de exame, um cirurgião ortopedista realiza uma pequena incisão na pele do paciente e insere instrumentos do tamanho de um lápis, que contém uma lente e um sistema de iluminação para ampliar e iluminar o interior da articulação. Através de uma pequena câmera presa ao equipamento, o cirurgião pode ver em um monitor o interior de um joelho, cartilagem, ligamentos e abaixo da patela, podendo determinar o tamanho e o tipo de ferimento e, então, corrigir a lesão.
O diagnóstico de patologias no joelho começa com uma completa avaliação clínica, exame físico que é o momento mais importante, podendo ser necessária a utilizaão de exames complementares de imagem tais como, raios X, ressonância magnética e tomografia computadorizada entre outros inclusive laboratoriais.
Utilizando-se o equipamento da artroscopia é possível obter um diagnóstico final muito mais preciso que em uma cirurgia normal ou estudos de raios X.
As alterações mais freqüentes encontradas durante uma Vídeo-Artroscopia de Joelho são:
·         Lesões internas de joelhos como lesões meniscais, lesões ligamentares, lesões condrais (cartilagem), condromalácea de patela, osteoartrose, corpos livres, corpos estranhos entre outras.

Quem é candidato a Vídeo- Artroscopia

Sinais que demonstram que você é candidato a este procedimento
  1. edema crônico (ïnchaço”) ou derrames de repetição,
  2. dor persistente,
  3. falseios e perda de confiança no seu joelho,
  4. quando outros tratamentos, tais como, uso regular de medicamentos analgésicos e antiinflamatórios, joelheiras e sessões de fisioterapia não alcançaram êxito em resolver o problema existente no seu joelho.





PÓS-OPERATÓRIO

A recuperação pós-operatória de um procedimento artroscópico do joelho é muito mais rápida do que após as tradicionais cirurgias “abertas”. Entretanto, é muito importante que você siga adequadamente as instruções prescritas pelo seu cirurgião.
  1. Edema (“inchaço”): Mantenha elevada a perna operada a maior parte do tempo nos 02(dois) primeiros dias após o procedimento, para lesões para Vídeo-artroscopias simples e até 03 (três dias) para as que envolverem Reconstruções de Ligamentos.
  2. Aplique bolsa de gelo durante 20 (vinte) minutos de 02 em 02 horas para evitar a dor e o edema e derrame articular.
  3. Cuidados com o Curativo: Após o procedimento você retornará para casa com algumas ataduras cobrindo o seu joelho. Remova as ataduras no dia seguinte a cirurgia e faça um novo curativo utilizando todas as condições de higiene necessárias, lavando-se apenas com Soro Fisiológico. Mantenha as incisões cirúrgicas limpas e secas, colocando apenas tiras de Micropore diretamente sobre as incisões cirúrgicas. Os curativos devem ser trocados, quando necessário, de 2 em 2 dias, mantendo-se o apenas o micropore.
*** A retirada de pontos para Vídeo–Artroscopias deverá ser com 10 (dez) dias e para Reconstrução Ligamentar entre 12(doze) e 15(quinze) dias.
  1. Reavaliação no consultório 08 (oito) dias após a cirurgia.
  2. Reabilitação Fisioterápica: iniciará no dia seguinte a intervenção cirúrgica com exercícios isométricos. Consegue-se isto fazendo a contração do músculo Quadríceps Femural (anterior da coxa) do joelho operado e elevando-o, sem flexionar o joelho, durante 10(dez segundos). Relaxa-se a seguir durante 5 (cinco) segundos e repete o movimento. Faz-se isto por 10 (dez) vezes. Após o 3º (terceiro) dia, inicia-se a Reabilitação com ajuda do Fisioterapeuta.
  3. Apoio do Peso: Após a maioria das cirurgias vídeo-artroscópicas você poderá caminhar sem maiores restrições. Entretanto, em determinados casos, o seu cirurgião poderá orientá-lo sobre a necessidade do uso de muletas e de evitar o apoio no solo do membro inferior operado por um certo período de tempo. Gradualmente você poderá ir descarregando mais peso, conforme diminui o seu desconforto e aumenta a força de seu joelho. Normalmente você poderá voltar a dirigir após 03 (três) semanas.
 ****a restrição da marcha normalmente se aplica aos casos extensas Lesões de Cartilagem.
     7 . Medicamentos: Serão prescritos medicamentos para analgesia e prevenção de infecção.


Complicações

Problemas pós-operatórios não são freqüentes e quando ocorrem são de pequena monta. Entretanto, potencialmente poderá ocorrer infecção, sangramentos e derrames articulares acentuados. Um pequeno derrame é esperado, por isso a Crioterapia (Gelo) é fundamental.
 Casos menos comuns são de rejeição do material de síntese (parafusos) , uma vez que hoje utilizamos parafusos de titânio, e menos comum ainda casos de trombose venosa profunda.


                                                        http://www.iafortopedia.com.br/orientacoes-para-pacientes/artroscopia/


Contatos: 3289-7767 – Porto Dias Metropolitan
Blog:   drjosesilverio.blogspot.com
Twitter: @dr_silverio
          

sábado, 5 de março de 2011

LER - D.O.R.T.

L.E.R. / D.O.R.T.
Dr. José Silvério Nunes da Fonseca


CONCEITO

• Conjunto de patologias nos tendões, músculos, nervos e ligamentos de origem ocupacional, que acometem mais MMSS, pescoço e reg. escapular, geralmente curáveis, causando dor, fadiga, perda de força e incapacidae laborativa.
• D.O.R.T.=> O termo LER não abrange a sobrecarga estática .
• L.E.R.=> MOVIMENTOS DE REPETIÇÃO.
• D.O.R.T. => POSTURA.

• CONSIDERAÇÕES
• Inicialmente => REVERSÍVEL.
• Pode evoluir => CRÔNICA E IRREVERSÍVEL.
• Difícil diagnóstico => NEXO CAUSAL.
• É necessário descartar outras Patologias.
• O termo LER não é diagnóstico => usado erradamente, causando transtornos.
• Causa elevada de afastamento do trabalho.


INCIDÊNCIA

• É um dos maiores problemas de Saúde Pública do mundo.
• Trabalhadores de: indústrias, construção, operador de máquina, telefonistas, digitadores, vendedores, empacotadores, perfuradores etc.
• Maior freqüencia => FEMININO.
• EUA e Europa => >> incidência em comissionados”.


CAUSAS

• É multifatorial => há uma combinação de fatores.
• Estresse cumulativo repetido => LESÃO.
• Incapacidade de adaptação e recuperação do Tecido ao estresse cumulativo=> CRÔNICA.


• FATORES RELACIONADOS À L.E.R.

 FATORES OCUPACIONAIS:
1) Trabalho excessivo e intenso
2) Técnicas inapropriadas
3) Alterações bruscas na rotina
4) Equipamentos inadequados.

FATORES RELACIONADOS À L.E.R.


 FATORES ERGONÔMICOS E BIOMECÂNICOS:

1. Mobiliário inadequado
2. Postura incorreta
3. Aparelhos obsoletos
4. Manutenção inadequada
5. Posição do equipamento
6. Ambiente desfavorável=> calor, frio, barulho, iluminação, ausência de descanso,etc.


 FATORES BIO-PSICOLÓGICOS

• Estresse mental => sono e cansaço
• Idade, sexo, peso, estatura, capacidade física, dis – túrbio hormonal
• Doenças concomitantes que facilitam a lesão: gota dist. Tireóide, A.R., L.E.S., diabetes.
• Tensão emocional=> postura inadequada
• Ganho secundário
• Conversão => simulação.



QUADRO CLÍNICO

• DOR = 100% CASOS
• Início pode ser gradual ou súbito
• Pode ser localizado ou difuso
• Sintomas prolongados associados: formigamento, dormência, tremor, fadiga, cansaço, tensão, atrofia muscular, depressão, ansiedade, alt. sensibilidade, etc.


SÍNDROMES FREQÜENTES

• PESCOÇO E OMBRO=> síndrome mio-fascial, bursite, tendinite, sindrome impacto, síndrome do desfiladeiro torácico, etc.
• COTOVELO=> bursite, tendinite, epicondilite.
• ANTEBRAÇO E PUNHO=> tenossinovite, síndrome túnel carpiano, neurite.
• MÃO E DEDOS=> tenossinovite, síndrome túnel do carpo.
• LESÕES FREQÜENTES
• TENDÕES=> tendinites, tenossinovites, rupturas.
• ARTICULAÇÕES=> sinovites, capsulites.
• OSSOS=> fraturas de estresse.
• LIGAMENTOS=> estiramento, rupturas.
• MÚSCULOS=> hérnias e lacerações.
• COLUNA=> hérnias discais, instabilidades.



DIAGNÓSTICO

• história clínica
• história ocupacional
• exames físico
• exames complementares: não é conclusivo em inúmeros casos.
• definir nexo causal
• *****descartar outras patologias*****

• EXAMES COMPLEMENTARES: não é conclusivo em inúmeros casos.

 O fundamental é poder definir o "NEXO CAUSAL"


• *****descartar outras patologias*****


TRATAMENTO

PREVENTIVO

• educação
• ergonomia
• identificar fatores de risco
• ginástica laboral
• ergonomia


CURATIVO

• ÓRTESES
• ANTI-INFLAMATÓRIOS
• ANALGÉSICOS
• ACUPUNTURA
• FISIOTERAPIA
• REABILITAÇÃO
• CIRURGIA
• OUTROS….


palavra-chave: "PREVENÇÃO"


Dr. José Silvério Nunes da Fonseca
Membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, da Sociedade Brasileira de Ortopedia Pediátrica, da Associação Brasileira de Medicina e Cirurgia do Tornozelo e da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte.

PROBLEMAS COMUNS EM CONSULTÓRIO DE ORTOPEDIA PEDIÁTRICA

PROBLEMAS COMUNS EM CONSULTÓRIO DE ORTOPEDIA PEDIÁTRICA



Hoje em dia ainda é bastante comum a procura ao consultório de Ortopedia por pais preocupados com os seus filhos, que apresentam algum tipo de “deformidade”, sobretudo nos membro inferiores, mais particularmente os pés.

O “Pé plano ou Pé chato”, o “geno valgo ou junteiro”, entre outras são causas freqüentes desta preocupação.

Uma vez na consulta, o Ortopedista deve dirimir todas as dúvidas e até angústias em relação às deformidades questionadas, explicando com clareza o estágio atual daquela deformidade bem como da sua evolução, instituindo o tratamento quando necessário e informando de sua provável evolução.

Acreditamos que o acompanhamento ortopédico deve ser periódico, com avaliações regulares, utilizando-se de exames complementares quando necessário, trazendo mais segurança e confiabilidade para todos.

O tratamento para as alterações é sobretudo conservador. O uso de palmilhas corretivas, tênis ortopédicos, órteses entre outros, são sem dúvida alguma os principais recursos que temos neste tratamento.

Os tênis bem como as palmilhas foram neste universo, os que mais evoluíram em conforto e praticidade, com materiais mais leves e uma concepção mais moderna de cores e formas, atraindo a criança para o uso contínuo sem traumas, o que não ocorria com as antigas botas, embora ainda hoje guardam seu espaço e suas indicações, que embora muitíssima restrita, não se pode dizer que foram abolidas.


Dr. José Silvério Nunes da Fonseca
Membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, da Sociedade Brasileira de Ortopedia Pediátrica, da Associação Brasileira de Medicina e Cirurgia do Tornozelo e Pé e da Sociedade Brasileira de Medicina Esportiva.
Membro da SLAOT – Sociedade Latino-Americana de Ortopedia e Traumatologia.

PÉ TORTO CONGÊNITO

PÉ TORTO CONGÊNITO
DR. JOSÉ SILVÉRIO NUNES DA FONSECA


CONSIDERAÇÕES GERAIS:
 O Pé Equino-cavo-varo, mais conhecido como Pé Torto Congênito (PTC) é uma das deformidades mais freqüentes em Ortopedia Pediátrica.
 É uma alteração complexa, envolvendo todas as partes dos pés.
 Ocorrem muitas divergências em relação à etiologia, anatomia patológica, métodos de avaliação e tipos de tratamento.


DEFORMIDADES ENCONTRADAS:
 RETROPÉ: equino e varo.
 MÉDIO PÉ: cavo.
 ANTEPÉ: aduto (aduzido).


INCIDÊNCIA:

 Variada: de acordo com a ETNIA
 EUA: 1/1000 nascidos vivos.
 SÃO PAULO: 2,17/1000 nascidos vivos.
 POLINÉSIA: 7/1000 nascidos vivos.
 Bilateral em cerca de 50% dos casos
 Masculino 2:1


ETIOLOGIA:
 Desconhecida
 Fatores Neurológicos, musculares, mecânico-posturais e hereditários
 Padrão poligênico => risco diminui com o grau parentesco menor, aumentando na razão inversa.
 Teoria tabagista???


PATOLOGIA:
 Principal Componente: Luxação medial do complexo = NAVICULAR, CALCÂNEO E CUBÓIDE em relação ao TALO.
 Associado a todas as alterações de partes moles: TENDÕES E LIGAMENTOS da porção posterior e medial do pé.


DIAGNÓSTICO:
 Pré-Natal => U.S.G. => Stress familiar.
 Nascimento => Perna com atrofia da panturrilha e pé em equinocavovaro.
 Não é necessário exame para diagnóstico.
 Rx=> descartar outras alterações e classificação de PTC.


CLASSIFICAÇÃO:
O PTC pode ser uma deformidade isolada ou associada
 Tipos:
• IDIOPÁTICO
• NEUROMUSCULAR
• SINDRÔMICO
• POSTURAL


TRATAMENTO:
CONSERVADOR => MÉTODOS:
• KITE
• PONSETI
CIRÚRGICO = MÉTODOS :
• INCISÃO DE CINCINNATI


DEFORMIDADES RESIDUAIS:
 Adução residual do antepé
 Joanete dorsal
 Tratamento: cirúrgico